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GUINÉ-BISSAU - ELEIÇÕES

BISSAU. Acompanhamento Eleitoral. Hoje, Dia da Votação

ELEIÇÕES NA GUINÉ-BISSAU: CNE BARRA MONITORIZAÇÃO ELEITORAL DA SOCIEDADE CIVIL

Com mais de 966 mil guineenses chamados hoje às urnas, o processo eleitoral enfrenta críticas após a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter recusado a acreditação a um importante grupo de monitorização da sociedade civil.

Monitorização Impedida por "Falta de Cobertura Legal"

A Célula de Monitorização da Sociedade Civil, que congrega cerca de dez organizações guineenses e que já havia monitorizado eleições anteriores, não foi credenciada para acompanhar o processo. A denúncia foi feita por Fodé Caramba Sanha, presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil da Guiné-Bissau.

Segundo Fodé Sanha, a CNE justificou a decisão alegando "falta de cobertura legal" para credenciar o grupo. Embora lamente a situação, o líder da sociedade civil afirma que é necessário evitar tudo o que não está previsto na lei para não criar contestações posteriores, apesar de reconhecer o trabalho já realizado pelo grupo em pleitos passados.

Reações e Apelos no Dia da Votação

O ambiente eleitoral é marcado por tensões políticas e apelos à participação. O Presidente Sissoco Embaló utilizou o dia para apelar à participação cívica dos guineenses, numa tentativa de legitimar a ida às urnas.

Alerta da Oposição

Em contraste, o líder da oposição, Domingos Simões Pereira, declarou que a recente detenção de Mandinga "mancha o processo" eleitoral. A recusa da CNE em credenciar monitores independentes é vista por vários observadores como um fator de aumento de desconfiança na transparência do escrutínio.

O Midia News Grupos está a acompanhar o dia da votação, que decorre sob o manto desta controvérsia sobre a fiscalização do processo democrático.

Da Redação com agências. Bissau, Hoje.