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Autoridades moçambicanas e angolanas acompanham movimentações financeiras entre Maputo e Luanda

 

Autoridades moçambicanas e angolanas acompanham movimentações financeiras entre Maputo e Luanda

Fontes próximas ao setor financeiro moçambicano apontam que o Microbanco Sólido S.A., recentemente constituído em Maputo, é alvo de verificações complementares relacionadas à origem e movimentação de capitais.
Documentos obtidos pela redação indicam que a instituição foi fundada em 2023, com um capital social de 5 milhões de meticais, e conta entre os seus administradores com Lina Márcia Gonçalves Gazane, Jerson João Tembe, Alcides Viegas Luciano Chiono e Cacília Ferreira Martins Tembe.

Segundo informações de bastidores, parte dos recursos do banco poderá estar sendo canalizada para negócios de varejo e consumo de luxo em Luanda, o que despertou o interesse de órgãos de supervisão financeira. Até ao momento, não há acusações formais ou provas públicas de irregularidades, mas o padrão de movimentação e o perfil de consumo dos gestores levantam questionamentos sobre a origem dos fundos.

Especialistas ouvidos por nossa redação afirmam que o Banco de Moçambique exige transparência total em operações internacionais de instituições financeiras, especialmente quando envolvem pessoas politicamente expostas ou ligadas ao sistema bancário. Caso se confirmem indícios de transações incompatíveis com o capital declarado, poderão ser instaurados inquéritos administrativos e auditorias financeiras independentes.

O Microbanco Sólido S.A. ainda não respondeu aos pedidos de esclarecimento enviados pela nossa equipe.